De Vendedor a Consultor: Como Mudar a Percepção do Seu Trabalho e Vender Planos de Saúde com Mais Valor

O mercado está cheio de corretores oferecendo preço. Poucos oferecem visão estratégica. Descubra como se tornar um consultor de confiança — e não só mais um “cotador”.


Introdução

Você já parou para pensar em como o cliente enxerga seu trabalho?

Para muitos, o corretor é apenas um intermediário que envia preços. Nada mais.
Mas para quem sabe se posicionar, o corretor pode ser visto como um consultor de saúde suplementar, alguém que ajuda famílias e empresas a tomar decisões sérias com clareza e segurança.

Mudar essa percepção não é só questão de ego — é questão de valor percebido, fidelização e crescimento financeiro.
Nesta matéria, você vai aprender como adotar o papel de consultor e se destacar em um mercado que ainda vive de tabela e improviso.


1. Consultor Não Empurra Produto — Constrói Solução

Enquanto o vendedor tradicional se preocupa em oferecer o plano mais barato, o consultor faz perguntas, entende o contexto do cliente e constrói a melhor alternativa possível dentro da realidade apresentada.

Exemplos de perguntas que um consultor faz:

  • Qual sua rotina de uso de saúde hoje?
  • Você prioriza clínicas de bairro ou hospitais de referência?
  • Tem filhos pequenos, idosos ou gestantes na família?
  • Seu orçamento é fixo ou pode variar em caso de necessidade?

Essas perguntas mostram cuidado, criam conexão e abrem caminho para uma venda muito mais sólida.


2. Venda Consultiva é Focada no Longo Prazo

O corretor comum quer fechar hoje.
O consultor pensa em como entregar valor agora para ser lembrado por anos.

Isso inclui:

  • Fazer um pós-venda estruturado
  • Oferecer orientações frequentes sobre uso inteligente do plano
  • Acompanhar reajustes e propor soluções alternativas quando necessário
  • Ser fonte confiável de informação quando surgem dúvidas ou imprevistos

3. Comunicação Consultiva é Clara, Visual e Didática

O consultor não “enche o cliente de PDFs” ou fala em siglas complicadas. Ele traduz o plano. Ele torna o processo mais leve e compreensível.

Dicas práticas:

  • Grave vídeos curtos explicando o plano sugerido
  • Use comparativos visuais
  • Crie um resumo em PDF com os principais pontos para facilitar a decisão
  • Envie mensagens personalizadas com base na conversa

O cliente se sente orientado, e não pressionado. E isso muda tudo.


4. O Valor Está na Experiência, Não no Preço

Quando o cliente entende que está sendo bem atendido, ouvido, orientado e acompanhado, o fator “preço” perde peso.
Você não precisa competir com o corretor que oferece “R$ 50 a menos”. Você precisa mostrar por que seu atendimento vale mais.

Essa percepção permite vender planos melhores, com maior margem e clientes mais conscientes.


5. Especialização Fortalece a Imagem de Consultor

O corretor que estuda sobre saúde suplementar, conhece bem as operadoras, acompanha mudanças da ANS e entende as dores do seu público passa a ser respeitado como autoridade — e não apenas tolerado como “vendedor”.

Invista em conhecimento. Mostre esse conhecimento nas redes. Ofereça conteúdo útil antes da venda.

Quem educa, conquista.


Conclusão

Vender plano de saúde é fácil. Qualquer um com uma tabela e WhatsApp pode tentar.
Agora, vender confiança, solução e visão personalizada é para poucos.

E esses poucos são os que têm carteira ativa, clientes fiéis, altas taxas de indicação e estabilidade a longo prazo.

Mude sua abordagem. Saia do “vendedor de operadora” e entre no papel de consultor da saúde familiar ou corporativa.

Se você quiser ser lembrado, precisa antes ser relevante.

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